6 de abr. de 2011

Atividade - Seminário - História da Arte - Antiguidade

Gostaria de deixar registrado a satisfação de participar com todos a conclusão do trabalho de pré-produção (estudo do texto, escolha das idéias principais, escolha de ícones para a ilustração das idéias principais), produção (narração do texto em Laboratório, manipulação de Sowftware de edição, escolha da trilha sonora), cansaço... o computador travou e perdi todo o trabalho... pintou virus... e muitas coisas que não existe aula que ensine... somente passado por tudo isso para realmente saber qual é o caminho das pedras.

Além de passear por imagens da Antiguidade... as imagens chapadas da pintura egípcia, dos afrescos gregos e romanos indo até o início do renascimento, onde Giotto inicia o trabalho da perspectiva na produção de imagens... efim... nesta quinta-feira testemunhamos mas de 3.000 imgens em 4 horas.

Muito obrigado pela paciëncia e ao mesmo tempo pela convivëncia nestes últimos dias.


Professor Edson Sguario

24 de fev. de 2011

HISTÓRIA DA ESCRITA

HISTÓRIA DA ESCRITA

Escrita ou grafia consiste na utilização de sinais (símbolos) para exprimir as idéias humanas]. A grafia é uma tecnologia de comunicação, historicamente criada e desenvolvida na sociedade humana, e basicamente consiste em registrar marcas em um suporte.
Mesmo que, habitualmente, a função central atribuída à escrita seja a de registro de informações, não se pode negar sua relevância para a difusão de informações e a construção de conhecimentos. O avanço das novas tecnologias e as interações entre diferentes suportes (por exemplo, papel, tela) e linguagens (verbal ou não verbal) tem permitido, inclusive, o aparecimento de formas coletivas de construção de textos, como é exemplo a própria Wikipédia.
O(s) instrumento(s) usado(s) para se escrever e os suportes em que ela é registrada podem, em princípio, ser infinitos. Embora, tradicionalmente, conceba-se que a escrita tem durabilidade enquanto a fala seria mais "volátil", os instrumentos, suportes, formas de circulação, bem como a função comunicativa do texto escrito, são determinantes para sua durabilidade ou não.
Na maioria das vezes, a intenção da escrita é a produção de textos que serão alvos da atividade de leitura.
Origem da escrita
Acredita-se que tenham criado a escrita a partir dos simples desenhos de ideogramas: por exemplo, o desenho de uma maçã a representaria, e um desenho de duas pernas poderia representar tanto o conceito de andar como de ficar em pé. A partir daí os símbolos tornaram-se mais abstratos, terminando por evoluir em símbolos sem aparente relação aos caracteres originais. Por exemplo, a letra M em português na verdade vem de um hieróglifo egípcio que retratava ondas na água e representava o mesmo som. A palavra egípcia para água contém uma única consoante: /m/. Aquela figura, portanto,veio representar não somente a ideia de água, mas também o som /m/.Um processo simbólico que possibilitou ao homem expandir a mensagem para muito além do tempo e do espaço de propagação dela, criando mensagens que se manteriam inalteradas por séculos e que poderiam ser proferidas a quilômetros de distância.
Mesopotâmia
O sistema de escrita original dos mesopotânicos era derivado deste método de contabilidade e por volta do fim do quarto milênio a.C., [2] isso envolvia usar um instrumento pontiagudo de forma triangular pressionado em argila mole para gravar números. Isso foi gradualmente aumentado com a escrita pictográfica usando um instrumento pontiagudo afiado para indicar o que estava sendo contado. As escritas com instrumento pontiagudo redondo e com o afiado foram gradualmente substituídas pela escrita usando um instrumento em forma de cunha (de onde veio o termo cuneiforme), inicialmente apenas para logogramas, mas evoluindo para incluir elementos fonéticos por volta do 29º século a.C. Em torno do século 26 a.C., a escrita cuneiforme começou a representar silabários de fala suméria. Também neste período, a escrita cuneiforme tornou-se de uso geral no sistema de escrita para logogramas, silabários e números, e esta escrita foi adaptada para outra língua mesopotâmica, a acádia e dali para outras tais como a hurrita e hitita. Escritas similares em aparência para esses sistemas de escrita incluem aquelas usadas na ugarítica e persa antiga.
China
Nos historiadores chineses encontrou-se muito sobre documentos deixados para trás referentes às suas antigas dinastias. Da dinastia Shang, a maioria dos escritos sobreviveu em ossos ou artefatos de bronze. Marcações em cascos de tartarugas (usados como ossos de oráculos têm idade estimada (com base no carbono) por volta de 1500 a.C. Historiadores descobriram que o tipo de material usado teve um efeito no qual a escrita era documentada e como ela era usada.


Desenvolvimento e evolução
A escrita se desenvolveu de forma independente em várias regiões do planeta, incluindo o Oriente Médio, a China, o vale do rio Indo (atual Paquistão), a América Central e a bacia oriental do mar Mediterrâneo.
Os sistemas de escrita evoluíram de forma autônoma e não sofreram influências mútuas, ao menos em seus primórdios. Possivelmente, as escritas mais antigas são a escrita cuneiforme e os hieróglifos. Ambos sistemas de escrita foram criados há cerca de 5500 anos, entre sumérios e egípcios. Os hieróglifos originaram-se no Antigo Egito e a escrita cuneiforme na Mesopotâmia, (atual Iraque).
Na China, foram encontrados 11 caracteres gravados em casco de tartaruga. Um destes caracteres se assemelha à escrita primitiva da palavra "olho" da Dinastia Shang. Se os pesquisadores comprovarem que estes sinais podem ser considerados uma forma de escrita, esta passaria a ser considerada a mais antiga do mundo, com cerca de 8600 anos.[3]
A escrita fenícia é a primeira escrita essencialmente fonética de que se tem notícia, ou seja, procurava reproduzir sons em vez de coisas ou idéias. As sumerianas e egípcias eram compostas de sinais que reproduziam idéias e outros que reproduziam sons, de forma semelhante à japonesa atual.[4]
Em geral, ao longo da história e, principalmente nos seus primórdios, a escrita e a sua interpretação ficavam restritas as camadas sociais dominantes: aos sacerdotes e à nobreza, embora a escrita fenícia, tivesse fins essencialmente comerciais. A alfabetização somente se difundiu lentamente entre camadas mais significativas das populações após a Idade Média.
O surgimento da escrita
Uma das principais conseqüências do surgimento das cidades e dos Estados foi a escrita, criada por volta de 3500 a.C. Vários são os fatores que explicam o nascimento da escrita:
• a necessidade de contabilizar os produtos comercializados, os impostos arrecadados e os funcionários do Estado;
• o levantamento da estrutura das obras, que exigira a criação de um sistema de sinais numéricos, para a realização dos cálculos geométricos.
Com a escrita, o ser humano criou uma forma de registrar suas idéias e de se comunicar. A linguagem escrita é especial porque permite que a vida que levamos hoje seja conhecida pelas gerações que virão depois de nós.
O registro mais antigo até agora encontrado data do século XIV a.C. e está escrito em símbolos cuneiformes da língua acadiana. O pedaço de barro escrito foi achado em Jerusalém por arqueólogos israelenses.[5]

Referências
1. ↑ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Acesso em 09/01/2011.
2. ↑ The Origin and Development of the Cuneiform System of Writing, Samuel Noah Kramer, Thirty Nine Firsts In Recorded History pp 381-383
3. ↑ Almeida, Maria Fernanda "Escrita chinesa pode ser a mais antiga do mundo" no site "Aventuras na História" da Editorial Abril
4. ↑ a b "A escrita" no site "Museu Virtual da Imprensa"
5. ↑ BBC Brasil. "Encontrado em Jerusalém o documento escrito mais velho da História" (em português). 14 de julho de 2010. (página da notícia visitada em 19 de julho de 2010)

HISTÓRIA DO LIVRO

HISTÓRIA DO LIVRO




A história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram a melhora da conservação dos livros e do acesso à informação, da facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Esta história é intimamente ligada às contingências políticas e econômicas e à história de idéias e religiões.
Na Antiguidade surge a escrita, posteriormente ao texto e ao livro. A escrita consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore.
Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme e lido, e o texto escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.
O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..
Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códex (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.
Uma conseqüência fundamental do códice é que ele introduz o conceito do livro como objeto, identificando definitivamente a obra com o livro.
A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura se dava tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.
Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.
IDADE MÉDIA
Na Idade Média o livro, na Europa, devido o excessivo fervor religioso, passa a ser considerado como um objeto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos monastérios era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.
O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernacular, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.
Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a técnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.
Idade Moderna
Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.
Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.
Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje chamariamos de design gráfico ou editorial. A maturidade desta nova técnica levou, entretanto, cerca de um século.
Na idade Moderna aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso. Estes livros passam a trazer novos gêneros: o romance, a novela, os almanaques.
Idade Contemporânea
Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. Novas mídias acabam influenciando e relacionando-se com a indústria editoral: os registros sonoros, a fotografia e o cinema. O acabamento dos livros sofre grandes avanços, surgindo aquilo que conhecemos como edições de luxo.
Livro eletrônico
Em fins do século XX surgiu o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas como mídia ele vem ganhando espaço, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico - os bibliófilos.
Existem livros eletrônicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão, os PDAs. Uma dificuldade que o livro eletrônico encontra é que a leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte eletrônico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros eletrônicos.
Referências
• FEBVRE, Lucien. O aparecimento do livro. São Paulo : Unesp, 1992.
• KATZENSTEIN, Ursula. A origem do livro. Sao Paulo : Hucitec, 1986.
• THIOLLET, Jean-Pierre. Je m'appelle Byblos, Paris : H & D, 2005
• SCORTECCI, João. Guia do Profissional do Livro. São Paulo : scortecci, 2007

BARROCO

BARROCO



A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.

Suas características gerais são:
* emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.
* busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
* entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.


PINTURA

Características da pintura barroca:

* Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
* Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
* Realista, abrangendo todas as camadas sociais.

* Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.

Dentre os pintores barrocos italianos:

Caravaggio - o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador.
Obra destacada: Vocação de São Mateus.

Andrea Pozzo - realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os homens para a santidade.
Obra destacada: A Glória de Santo Inácio.

A Itália foi o centro irradiador do estilo barroco. Dentre os pintores mais representativos, de outros países da Europa, temos:

Velázquez - além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história.
Obra destacada: O Conde Duque de Olivares.

Rubens (espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas.
Obra destacada: O Jardim do Amor.

Rembrandt (holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
Obra destacada: Aula de Anatomia.


ESCULTURA

Suas características são: o predomío das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.

Bernini - arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Obra destacada: A Praça de São Pedro, Vaticano e o Êxtase de Santa Teresa.


Para seu conhecimento

Barroco: termo de origem espanhola ‘Barrueco’, aplicado para designar pérolas de forma irregular.


Martins, Simone R. e Imbroisi, Margaret H.. História da Arte - Barroco, Disponível no sítio http://www.historiadaarte.com.br/barroco.html. Acessado em 12/02/2011.

A ARTE BARROCA NO BRASIL

A ARTE BARROCA NO BRASIL

O Barroco brasileiro desenvolveu-se do século XVIII ao início do século XIX, época em que na Europa esse estilo já havia sido abandonado.

UM SÓ BRASIL, “VÁRIOS” BARROCOS

O Barroco brasileiro varia de uma região para outra. Nas regiões que enriqueceram com a mineração e o comércio de açúcar – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco -, encontramos igrejas com talhas douradas e esculturas refinadas, feitas por artistas de renome. Já nas regiões onde não havia cana de açúcar nem o ouro – como São Paulo -, as igrejas apresentam trabalhos modestos de artistas menos experientes.

O BARROCO DE PERNAMBUCO

A partir de 1759 Recife teve grande crescimento econômico. Entre as construções barrocas mais bem cuidadas está a igreja São Pedro dos Clérigos.

O BARROCO DA PRIMEIRA CAPITAL DO PAÍS

Na segunda metade do século XVII, Salvador era o centro econômico da região mais rica do Brasil e também o capital do país. Aí encontramos igrejas riquíssimas, como a de São Francisco.




O BARROCO DO RIO DE JANEIRO

O Rio de Janeiro só viria a ter destaque econômico e cultural com o início da extração do ouro de Minas Gerais, no século XVIII. Com seu porto, a cidade passou a centro de intercâmbio entre a região da mineração e Portugal. Em 1763, tornou-se a nova capital do país. A partir daí, forma erguidas muitas construções como o Arcos da Lapa e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.
A escultura barroca do Rio de Janeiro contou com artistas portugueses e com um brasileiro em especial: Mestre Valentim (1750-1813), tão respeitado quanto Antônio Francisco Lisboa, nosso artista barroco mais conhecido e admirado. Mestre Valentim foi também paisagista, mas suas obras mais bem preservadas são as que fez para igrejas, como a da Terceira Ordem do Carmo, a de São Francisco de Paula e a de Santa Cruz dos Militares.

O BARROCO DE UMA REGIÃO POBRE: SÃO PAULO

Fundada no século XVI, a cidade de São Paulo e seus arredores não tiveram o mesmo desenvolvimento que outras regiões no período colonial. No século XVII, os paulistas organizaram as bandeiras e seguiram para Minas Gerais, lançando-se às atividades de mineração. Enquanto isso, São Paulo permaneceu estagnada por todo o século XVIII, e as ordens religiosas apenas ergueram modestas igrejas barrocas.
Hoje há poucas construções barrocas na cidade de São Paulo. Delas, destaca-se o conjunto formado pela igreja e pelo convento de Nossa Senhora da Luz.
As esculturas do Barroco paulista são muito simples: em razão da pobreza da cidade, nenhum artista de renome ia para lá. Por isso, as imagens são em geral, rústicas, primitivas, feitas de barro cozido.

O BARROCO MINEIRO: TEM INÍCIO UMA ARQUITETURA BRASILEIRA

Foram os bandeirantes paulistas que desbravaram as terras mineiras, começaram a explorar ouro e pedras preciosas e fundaram os primeiros arraiais da região de Minas Gerais. Um desses bandeirantes foi Antônio Dias, que em 1698 chegou a Vila Rica, hoje Ouro Preto. Desde essa época, vilarejos como Mariana, Sabará, Congonhas do Campo, São João Del Rei, Caeté e Catas Altas começaram a desenvolver e a construir seus primeiros edifícios importantes.

A ARTE BARROCA EM OURO PRETO

A evolução da arquitetura mineira não foi rápida. Primeiro tentou-se utilizar a técnica construtiva paulista da taipa de pilão. O terreno mineiro, porém, é duro e pedregoso, pobre em pedras argilosas. Mais tarde tentaram-se outros processos até chegar às construções com muros de pedra.
Com o tempo, as diversas técnicas de construção foram combinadas harmoniosamente com a rica decoração interior. Essa integração teve seu auge em Minas Gerais, com Antonio Francisco Lisboa (1730-1814).
Na pintura do Barroco mineiro destaca-se Manuel da Costa Ataíde. Sua pintura nos forros de igrejas revela excepcional domínio da perspectiva. Mas seu talento também pode ser visto nas telas e nos painéis para as sacristias e as paredes laterais. Ataíde fez pinturas para a igreja de Santo Antonio, em Santa Bárbara, e para a igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Mariana, além da igreja de São Francisco, em Outro Preto.

ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA (O ALEIJADINHO): O PRINCIPAL ESCULTOR DO BARROCO DO BRASIL.

Além de arquiteto e decorador de igrejas, Antônio Francisco Lisboa foi escultor. Existem inúmeras obras suas em museus e igrejas, principalmente de Ouro Preto. Mas é a cidade de Congonhas do Campo que abriga seu mais importante conjunto escultórico.
Na ladeira à frente da igreja forma construídas seis capelas, três de cada lado. Em cada uma delas, um conjunto de estátuas de madeira em tamanho natural narra um passo da paixão de Cristo.
Há ainda inúmeras obras de artistas anônimos espalhadas pelas diversas regiões do país. Isso confirma a importância do Barroco em nossa história como um marco do início de uma arte que procura afirmar seu próprio valor.

Referências Bibliográficas
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1.ed., São Paulo: Ática, 2008. p.112 a 122.


Sugestões:
BARROCO NO BRASIL: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_no_Brasil

SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Concatedral_de_S%C3%A3o_Pedro_dos_Cl%C3%A9rigos

IGREJA DE SÃO FRANCISCO:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_e_Convento_de_S%C3%A3o_Francisco_%28Salvador%29

IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Ordem_Terceira_de_S%C3%A3o_Francisco_da_Penit%C3%AAncia

MESTRE VALENTIM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valentim_da_Fonseca_e_Silva

IGREJA TERCEIRA ORDEM DO CARMO:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Ordem_Terceira_do_Carmo_%28Rio_de_Janeiro%29

IGREJA DE SÃO FRANCISO DE PAULA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_S%C3%A3o_Francisco_de_Paula


IGREJA DE SANTA CRUZ DOS MILITARES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Cruz_dos_Militares

CIDADE DE OURO PRETO
(Considerar apenas as fotos)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro_Preto


CIDADE DE MARIANA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mariana
SABARÁ: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabar%C3%A1


CONGONHAS DO CAMPO: http://pt.wikipedia.org/wiki/Congonhas


SÃO JOÃO DEL REI:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei


CAETÉ: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caet%C3%A9


CATAS ALTAS (Utilizar as fotos): http://pt.wikipedia.org/wiki/Catas_Altas


IGREJA DE SÃO FRANCISCO – OURO PRETO: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_S%C3%A3o_Francisco_de_Assis_%28Ouro_Preto%29


ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho

ARTE INDÍGENA BRASILEIRA

ARTE INDÍGENA BRASILEIRA


A ARTE INDÍGENA ANTERIOR A CABRAL


Segundo a Fundação Nacional do Índio – FUNAI -, quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia aqui de 1 milhão a 10 milhões de indígenas. Hoje restam cerca de 345 mil, distribuídos por reservas em todo o país. Além da redução numérica, impressiona e assusta a destruição de culturas que criaram, ao longo dos séculos os seus objetos de sua cultura.


UMA ARTE INTEGRADA À CULTURA


Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, o fazemos do nosso ponto de vista, e não do ponto de vista do indígena. Para ele, os mais simples objetos usados no dia-a-dia – redes, potes, cestos, etc. – devem ser feitos com muito capricho e perfeição. Desse modo, os objetos são belos porque são bem-feitos, e não por serem obras artísticas.
Nas sociedades indígenas a preocupação com a beleza aparece nos acessórios – colares, tangas, cocares -, nas máscaras e objetos rituais e nas pinturas corporais.
Outro aspecto importante da arte indígena é que ela representa mais as tradições da comunidade que as preferências do artista. Assim, o estilo da pintura corporal, do traçado e da cerâmica varia muito de um grupo para outro, como se fosse a “marca” de cada comunidade.



A FASE MARAJOARA E A CULTURA DE SANTARÉM



No período pré-cabralino dois conjuntos de produção artística se destacam: a fase marajoara e a cultura Santarém.
A fase marajoara é a quarta das cinco fases que se dividiu a produção cultural dos povos da ilha de Marajó, a nordeste do atual estado do Pará. Essa produção destaca-se, sobretudo pela cerâmica: vasos domésticos, simples; e vasos cerimoniais e funerários, com decoração mais elaborada. Despertam interesse também as estatuetas com representações humanas. A cultura dessa fase sofreu um lento e constante declínio, até desaparecer completamente por volta de 1350, talvez absorvida por outros povos que chegaram à ilha.
A cultura Santarém corresponde aos vestígios culturais encontrados na região próxima à junção dos rios Tapajós e Amazonas, no estado do Pará. Seus vasos de cerâmica são ricamente decorados com pinturas, desenhos e relevos com figuras humanas ou de animais. A arte santarena produziu também objetos e estatuetas de formas variadas. Essa cultura prosseguiu até a chegada dos colonizadores, mas, por volta do século XVII, desapareceu.


A ARTE INDÍGENA MAIS RECENTE


Entre as atividades das comunidades indígenas atuais estão a cerâmica, a tecelagem e o traçado de cestos e balaios. De modo geral, essas comunidades contam com uma ampla variedade de matérias-primas: madeira, cortiça, fibras, palmas, palha, cipó, sementes, coco, resinas, couro, ossos, dentes, conchas, garras e plumas das mais variadas aves.
Na arte indígena despertam interesse também a arte plumária, as máscaras e a pintura corporal. A arte plumária é muito especial: não está ligada a uma finalidade, mas apenas à busca da beleza. Apresenta dois estilos mais importantes: peças maiores, como diademas; e peças mais delicadas, sobre faixas de tecido de algodão, como colares e braceletes.
A pintura corporal é usada para transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas, por isso a escolha dessas cores importantes. As mais usadas são o vermelho vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco de jenipapo e o branco da tabatinga.
Para os índios, as máscaras são artefatos produzidos por homens comuns. Ao mesmo tempo, porém, tornam-se a figura viva do ser sobrenatural que representam. Podem ser feitas de troncos de árvore, palha de buriti e cabaças.


Referências Bibliográficas
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1.ed., São Paulo: Ática, 2008. p.88 a 94.


Sugestões:

ARTE INDÍGENA BRASILEIRA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_arte_no_Brasil
FASE MARAJOARA E SANTARÉM: http://www.arteducacao.pro.br/hist_da_arte/hist_da_arte_prebrasil.htm

O RENASCIMENTO II

O RENASCIMENTO
(parte II)
2. O Renascimento na Alemanha e nos Países Baixos.

Com o tempo, as idéias dos artistas italianos que valorizavam a cultura greco-romana começaram a se expandir. Artista como Dürer, na Alemanha, e Holbein, Bosch e Bruegel, nos Países Baixos, renovaram a pintura de seus países inspirados pela pintura italiana renascentista.


DÜRER: A ARTE E A REALIDADE

Albrecht Dürer (1471-1528) foi um dos primeiros artistas alemães a representar o corpo humano com uma beleza ideal, como imaginaram os artistas clássicos gregos e romanos. Como se dedicou à geometria e à perspectiva, valorizou também a observação da natureza e a reproduziu fielmente em muitos de seus trabalhos.
Dürer foi famoso também como hábil gravador – artista que produz gravuras usando matriz a madeira ou o metal.


HANS HOLBEIN: A DIGNIDADE HUMANA

Hans Holbein (1498-1543) ficou conhecido como retratista de personalidades políticas, financeiras e intelectuais da Inglaterra e dos Países Baixos. Seus retratos destacam-se pelo realismo e pela aparência de tranqüilidade das pessoas retratadas. Ele procurou também dominar a técnica da pintura para expressar um dos ideais renascentistas de beleza: a dignidade do ser humano.

BOSCH: A FORÇA DA IMAGINAÇÃO

Hieronymus Bosch (1450-1516) criou uma obra inconfundível, rica em símbolos da astrologia, da alquimia e da magia do final da Idade Média. Nem todos os elementos presentes em suas telas, porém, podem ser decifrados, pois muitas vezes ele combina aspectos de diversos seres – animais ou vegetais – e cria estranhas formas sem motivo aparente. O que pretendia ele? Alguns estudiosos vêem em sua obra a representação do conflito que inquietava o espírito humano no final da Idade Média: de um lado, o sentimento do pecado ligado aos prazeres materiais; do outro, a busca de virtudes na vida ligada à espiritualidade. Além disso, muitas crenças religiosas espalharam-se pela Europa entre as pessoas mais simples e fortaleceram superstições, talvez representadas na pintura de Bosch.


BRUEGEL: UM RETRATO DAS ALDEIAS MEDIEVAIS

PIETER BRUEGEL, o Velho (1525-1569), viveu nas grandes cidades da região de Flandres, já sob a influência dos ideais renascentistas, mas retratou a realidade das pequenas aldeias que ainda conservavam a cultura medieval. É o caso, por exemplo, da pintura Jogos Infantis.

Referências Bibliográficas
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1.ed., São Paulo: Ática, 2008. p.76 a 80.

Sugestões:


ALBRECHT DÜRER: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albrecht_D%C3%BCrer
Obras: http://www.wga.hu/index1.html

HANS HOLBEIN: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Holbein,_o_Jovem
Obras: http://www.wga.hu/index1.html

HIERONYMUS BOSCH: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hieronymus_Bosch
Obras: http://www.wga.hu/index1.html

PIETER BRUEGEL: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pieter_Bruegel_o_velho
Obras: http://www.wga.hu/index1.html

O RENASCIMENTO

O RENASCIMENTO
(parte I)

1. O Renascimento na Itália

Chamou de Renascimento o movimento cultural desenvolvido na Europa entre 1300 e 1650. Tal nome sugere um súbito reviver dos ideais greco-romanos, o que não é de todo correto: mesmo no período medieval o interesse pela cultura clássica não desapareceu. Exemplo disso é Dante Alighieri (1265-1321), poeta italiano que manifestou entusiasmo pelos clássicos. Também nas escolas das catedrais e dos mosteiros, autores latinos e filósofos gregos eram muito estudados.

A ARQUITETURA

No período românico construíram-se templos fechados. A arquitetura gótica buscou a verticalidade. Já o arquiteto do Renascimento buscou espaços em que as partes do edifício parecessem proporcionais entre si. Procurou ainda uma ordem que superasse a busco do infinito das catedrais góticas.
Um dos primeiros arquitetos a expressar esses ideais foi Filippo Brunelleschi (1377-1446). Exemplo de artista completo, foi pintor, escultor e arquiteto, além de dominar conhecimento de matemática e geometria. Destacou-se como construtor e teve participação decisiva na construção da catedral de Florença – igreja de Santa Maria Del Fiore. A construção dessa catedral iniciou em 1296; em 1369 as obras haviam terminado, mas o espaço a ser ocupado por uma cúpula continuava aberto. Em 1420, coube a Brunelleschi projetá-la.


A PINTURA

No fim da Idade Média e no Renascimento, predominava uma interpretação científica do mundo. Sobretudo na pintura, isso se traduz nos estudos de perspectiva segundo os princípios da matemática e da geometria. O uso da perspectiva conduz a outra tendência do período: o uso do claro-escuro, que consiste em pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra. Esse jogo de contrastes dá aos corpos uma aparência de volume. A combinação da perspectiva e do claro-escuro, por sua vez, contribui para dar maior realismo às pinturas.
Outro aspecto da arte do Renascimento, em especial a pintura, é a formação de um estilo pessoal. Mais livre em relação ao rei e a Igreja, o artista é como o vemos hoje: um criador independente, que se expressa contando apenas com sua capacidade de criação. Daí haver, no Renascimento, inúmeros artistas de prestígio, com características próprias.


PIERO DELLA FRANCESCA: A GEOMETRIA DO HUMANO

Para Piero della Francesca (1410-1492) a pintura não tem por função principal representar um acontecimento ou transmitir emoções, como alegria, tristeza, sensualidade. Sua obra apresenta, muitas vezes, uma composição geométrica combinada ao uso de área de luz e sombra.


BOTTICELLI: A LINHA QUE SUGERE RITMO

Sandro Botticelli (1445-1510) é considerado o artista que melhor transmitiu, no desenho, um ritmo suave e gracioso às figuras. Seus quadros – com temas tirados da Antiguidade grega ou da tradição cristã – buscam expressar o ideal de beleza do artista.

LEONARDO DA VINCI: CONHECIMENTO CIENTÍFICO E BELEZA ARTÍSTICA

Da Vinci (1452-1519) teve múltiplos interesses e habilidades. Aos 17 anos, em Florença, foi aprendiz de Verrocchio, escultor e pintor consagrado. Em 1492 foi para Milão, onde fez um projeto urbanístico completo para a cidade: uma rede de canais e um sistema de abastecimento de água e esgotos, ruas alinhadas, praças e jardins públicos.
Por volta de 1500 o artista passou a dedicar-se a estudos de perspectiva, óptica, proporção e anatomia. Nessa época, fez milhares de desenhos com anotações e os mais diversos estudos sobre anatomia humana, proporções de animais, movimentos, plantas de edifícios e engenhos mecânicos.
Da Vinci pintou pouco: o afresco mural Última Ceia e cerca de quinze quadros, entre os quais destacam-se Mona Lisa e A virgem e o menino. Dominou com sabedoria o jogo de luz e sombra e criou uma atmosfera que, partindo da realidade, estimula a imaginação do observador.

MICHELANGELO: A EXPRESSÃO DA DIGNIDADE HUMANA

Aos 13 anos, Michelangelo (1475-1564) foi aprendiz de Domenico Ghirlandaio, consagrado pintor de Florença. Depois freqüentou a escola de escultura mantida por Lourenço Médici, também de Florença. Entre 1508 e 1512, trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano, para o qual concebeu grande número de cenas do Antigo Testamento.

RAFAEL: A SIMPLICIDADE E A HARMONIA

Rafael Sanzio (1483-1520) é considerado o pintor renascentista que melhor desenvolveu os ideais clássicos de beleza: harmonia e regularidade de formas e cores. Tornou-se muito conhecido por pintar as figuras de Maria e Jesus e seu trabalho transformou-se em modelo para o ensino de pintura em muitas escolas mais tradicionais.


A ESCULTURA

Na escultura italiana do Renascimento destacam-se Michelangelo e Andrea Del Verrocchio. Verrocchio (1435-1488) trabalhou em ourivesaria, o que influenciou sua escultura: algumas de suas obras possuem detalhes que lembra o trabalho de um ourives – artesão que trabalha com peças de ouro. Entre elas, destaca-se Davi, escultura da personagem bíblica que venceu o gigante Golias, poderosos soldado de um exército inimigo do povo de Israel. Quando a observamos, inevitavelmente a comparamos ao Davi de Michelangelo, pois as duas figuras são extremamente diversas entre si.
Na escultura, a criatividade de Michelangelo manifestou-se ainda em outros trabalhos, como a Pietá, conservada atualmente na basílica de São Pedro, em Roma.

Referências Bibliográficas
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1.ed., São Paulo: Ática, 2008. p.64 a 72.



Sugestões:

Filippo Brunelleschi: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brunelleschi
Obras: http://www.wga.hu/index1.html
Igreja de Santa Maria Del Fiore: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_del_Fiore


PIERO DELLA FRACESCA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Piero_della_Francesca
Obras: http://www.wga.hu/index1.html

BOTTICELLI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sandro_Botticelli
Obras: http://www.wga.hu/index1.html
LEONARDO DA VINCI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci
Obras: http://www.wga.hu/index1.html


MICHELANGELO BUONARROTI: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo
Obras: http://www.wga.hu/index1.html


RAFAEL SANZIO: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael_Sanzio
Obras: Procurar como -> RAFFAELLO Sanzio em http://www.wga.hu/index1.html


ANDREA DEL VERROCCHIO: http://pt.wikipedia.org/wiki/Andrea_del_Verrocchio
Obras: http://www.wga.hu/index1.html