24 de fev. de 2011

ARTE NO EGITO

A ARTE NO EGITO

O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima. Temos informações sobre essa cultura graças à sua escrita bem estruturada.
O aspecto cultural mais significativo do Egito era a religião, que tudo orientava. Acreditava-se em vários deuses e na vida após a morte, mais importante que a vida terrena. A felicidade e a garantia da vida depois da morte dependiam dos rituais religiosos. A arte, como não poderia deixar de ser, refletia essa visão religiosa, que aparece representada em túmulos, esculturas, vasos e outros objetos deixados juntos aos mortos.
AS DIVISÕES DA HISTÓRIA EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE
DURAÇÃO PERÍODO
Por volta de
3.200 a 2.200 a.C. Antigo Império
Por volta de
2.000 a 1.750 a.C. Médio Império
Por volta de
1.580 a 1.085 a.C. Novo Império

A ARQUITETURA

Como conseqüência da intensa religiosidade, a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades. São exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo Império.
As pirâmides são as obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, mas foi no Novo império que o Egito viveu o auge de seu poder e de sua cultura. Os faraós desse período ergueram construções como os tempo de Carnac (Karnac) e Luxor, dedicados ao deus Amon.
Durante o reinado de Ramsés II, no século XIII a.C., a principal preocupação do Egito era a expansão do seu poder político. Toda a arte desse período era usada como forma de demonstrar poder.

A PINTURA

Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas por aproximadamente 3.000 anos, ao longo do Antigo Império. Entre elas, a regra da frontalidade chama a atenção pela freqüência com que aparece nas obras.
Aspectos técnicos como perspectiva , proporção entre as figuras e ponto de vista do autor da obra ainda não preocupavam os pintores egípcios. Tudo era mostrado como se estivesse de frente para o observador.
A rigidez dessa regra só seria quebrada no reinado de Amenófis IV, no Novo Império. Ele transferiu a capital Tebas para Amarna e pôs fim à religião politeísta , impondo ao povo uma religião monoteísta, cujo único deus era Aton, o deus Sol, e adotando o nome de Akhanaton em homenagem a ele.
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1 Técnica de representação de um objeto sobre um plano de modo a dar ao observador noção de espessura e profundidade.
2 Relação de tamanho entre as partes de um todo que causa no observador uma sensação de harmonia e equilíbrio.
3 Relativa à crença em vários deuses.



Referências Bibliográficas
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte, 1 ed. – São Paulo: Àtica, 2008.

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